Por Alexandre Alpha - Consultor Automotivo.

O que basicamente diferencia um veículo elétrico de um a combustão é justamente seu tipo de tração. Ao contrário de um carro a gasolina que precisa queimar o combustível presente no tanque para movê-lo, no carro elétrico, é a energia armazenada em uma grande bateria que permite que motores elétricos movimentem o veículo.

No mais, boa parte dos componentes são similares, afinal o carro elétrico também precisa frear, fazer curvas e transportar cargas e passageiros com conforto e segurança. Por isso, esses modelos também utilizam componentes como amortecedores, caixa de direção e claro, sistema de freios. Mas por serem mais pesados devido ao tamanho de suas baterias, esses componentes normalmente precisam ser reforçados, mas no mais, são similares a um veículo a combustão.

Ocorre que no caso especifico do sistema de freios a vida útil das pastilhas e discos são ampliadas por um aspecto específico dos carros elétricos: a frenagem regenerativa.

Quando o condutor desacelera ou freia um carro elétrico, é gerado um efeito para converter a energia cinética acumulada no deslocamento em energia elétrica para recarga da bateria. Isso gera um campo magnético intenso que reduz a velocidade do carro atuando como uma espécie de freios, por isso o nome frenagem regenerativa.

Esse efeito é tão intenso que em muitos casos reduz a necessidade de se pisar no pedal de freio para diminuir a velocidade do carro. Em algumas condições, é possível até parar totalmente o carro sem pisar um milímetro no pedal.

Alguns fabricantes afirmam que é possível, uma vez ativado o maior nível de regeneração, dirigir 90% do tempo apenas utilizando o pedal do acelerador, ou seja, acelerando ao pressionar o pedal e desacelerando ao aliviar a pressão.

O que isso quer dizer? Bem, de forma direta, significa que na condução de um veículo elétrico o conjunto de pastilha e discos por ser bem menos exigido, tende a durar muito mais.

Se em média a, a depender da forma de condução, se substitui os discos de freio entre 40 mil e 50 mil quilômetros. Em um carro elétrico, essa média pode chegar a até 100 mil quilômetros.

Continue seguindo o HIPPERDICAS, para saber ainda mais sobre o universo automotivo. Até o próxima!