EP 4 - VERIFICAÇÃO DOS PINOS E PINÇAS: FOLGA OU TRAVAMENTO (COM LUDOVICO PITUCHA)
O Desgaste irregular dos pinos pode ocasionar um dano prematuro nas pinças e até mesmo em todo conjunto de freio do veículo. Confira como realizar a correta substituição ou embuchamento dos pinos e o teste da pinça de freio. Acelere seu conhecimento.
Pinos e Pinças recebem sua atenção durante um reparo no sistema de freios? Faça o pit stop agora e confira a dica do especialista Ludovico “Pitucha”.
Um sistema de freio moderno possui diversos componentes. Discos, pastilhas, lonas e tambores, e até mesmo o fluido são elementos mais conhecidos do sistema, e por isso, já são constantemente inspecionados pelo reparador. Sua avaliação e troca é algo comum na grande maioria das oficinas mecânicas. Mas há outros componentes do sistema, tão importantes quanto, que é o caso dos pinos e pinças. Aqui no Box do Conhecimento você vai entender a importância desses componentes e saber como realizar sua correta manutenção.
Vamos começar pelo pino, também chamado de pino deslizante, que é o elemento mecânico que permite a movimentação da pinça em uma frenagem. Isso garante que a pastilha assente corretamente sobre a superfície do disco, entregando a máxima eficiência de frenagem. Mas observe que essa movimentação tem um grau de liberdade muito limitada, não podendo ter folga excessiva, o que provoca desgaste irregular do conjunto pastilha/disco. Já a falta de movimentação do pino pode ocasionar travamento dos freios, comprometer a vida útil do conjunto e perda da capacidade de frenagem, o que é um grande risco. Por isso, fique atento aos sinais de desgaste no pino, folga ou interferência no alojamento, não esquecendo de verificar o estado do guarda-pó.
A folga excessiva do pino pode ser solucionada com a troca da pinça ou realizando o embuchamento de seu alojamento por uma empresa especializada. Já a falta de movimentação, deve ser feito o procedimento de limpeza e lubrificação com uso de cera ou pasta específica.
Já a pinça de freio também pode, e deve ser inspecionada. Para isso basta pressionar o pedal de freio e verificar o deslocamento do pistão, percebendo a movimentação da pastilha contra o disco. Ao girar lentamente o disco com as mãos, as pastilhas não podem limitar a rotação do disco por uma interferência muito grande.
Outra coisa importante, é que o recuo do êmbolo deve ser livre, sem restrição. Caso isso não ocorra é porque o fluido pode estar contaminado por impurezas e sua eliminação pode ser realizada, obstruindo o flexível de freio com ferramenta apropriada, abrir o sangrador e coletando o fluido sujo, evitando que seja impulsionado para o cilindro mestre ou módulo ABS. Se mesmo assim o problema persistir, há indícios da necessidade de substituição do kit de reparo de vedação do pistão e sua coifa, porém se o retorno do pistão não ter muita interferência, diagnosticamos entupimento no tubo flexível, que deve ser substituído.
Lembre-se que esses procedimentos devem ser realizados em ambos os lados do sistema, garantindo assim uma frenagem equilibrada e eficiente.
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